O subtenente Anderson Figueira, do 41º Batalhão da Polícia Militar (Irajá), foi morto com um tiro no pescoço, pouco acima da linha do colete à prova de balas, nesta segunda-feira (1º), durante uma operação no Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Figueira estava na corporação desde 2002, totalizando 23 anos de serviço. Durante a ação policial, a equipe dele foi encurralada em uma igreja, que ficou marcada por cenas de destruição, com sangue, cápsulas de projéteis e paredes crivadas de balas — até mesmo o bebedouro da igreja foi atingido.
O subtenente deixa esposa e três filhos. O velório está previsto para começar às 13h desta terça-feira (2), no Cemitério Jardim da Saudade Sulacap, onde o corpo será sepultado.
Este é o 37º policial militar morto em situações violentas no estado do Rio de Janeiro em menos de nove meses, segundo dados da corporação. Entre essas mortes, sete ocorreram enquanto os agentes estavam em serviço.
O governador Cláudio Castro lamentou a perda e reafirmou que as forças de segurança não recuarão diante da violência.
De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP), que contabiliza mortes de agentes de segurança tanto em serviço quanto de folga, os números de homicídios contra policiais nos últimos anos foram:
-
2022: 47 casos
-
2023: 58 casos
-
2024: 54 casos