A Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF identificou que os golpistas utilizavam fraudes online para acessar contas bancárias e aplicativos de clientes, roubando fundos das contas invadidas.
Nesta quinta-feira (8), a Polícia Federal deu início à Operação Embuste, contra uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias eletrônicas. A investigação revelou que o grupo movimentou pelo menos R$ 5 milhões em um ano. Os agentes cumpriram 5 mandados de prisão preventiva e 5 de busca e apreensão em bairros das zonas Oeste (Recreio dos Bandeirantes) e Norte (Pilares, Cavalcanti, Vaz Lobo e Sampaio) do Rio de Janeiro. No Recreio, foram apreendidos centenas de maquininhas de cartão, joias, relógios e um veículo elétrico.
Como funcionava o golpe:
A Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos do Rio descobriu que os criminosos usavam fraudes virtuais para invadir contas bancárias e aplicativos de correntistas, roubando valores. Além disso, eles ligavam para bancos e vítimas para obter informações pessoais e habilitar novos dispositivos, facilitando transferências por aplicativos ou internet banking. Os envolvidos responderão por organização criminosa, furto eletrônico e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 26 anos de prisão. O nome da operação faz referência ao método utilizado pelos criminosos para enganar as vítimas, explorando sua confiança para obter dados sensíveis e realizar transferências ilegais.