A entidade, em conjunto com os Sindicatos dos Ferroviários de São Paulo e dos Engenheiros de São Paulo, que representam os trabalhadores da operadora, decidiu entrar em greve por tempo indeterminado. Uma assembleia realizada nas sedes de cada sindicato, respeitando todas as normas de segurança definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), decidiu pelo protesto.
Os ferroviários afirmam que o PPR 2020 devia ter sido realizado no dia 31 de março e além disso, querem uma resposta da empresa e do governo estadual em relação à inclusão dos ferroviários no grupo prioritário de vacinação contra a covid-19.
“Todos os trabalhadores de serviços essenciais estão sendo vacinados, menos os trabalhadores do transporte público. São Paulo não parou porque nós não paramos. Então, se somos essenciais, temos de ser vacinados. Os ferroviários estão expostos diariamente, mesmo tomando todos os cuidados e sem os equipamentos de proteção ideais. A cada imagem de estações e trens lotados, tem os ferroviários na linha de frente expostos à todas as variantes do Coronavírus. O risco é imenso. Merecemos respeito e ao menos uma resposta positiva”, afirma Messias.