Mulher morre em acidente provocado por racha em Mogi

Vítima não participava da corrida, mas carro onde ela estava foi atingido e capotou. 

Motorista suspeito de participar do racha tinha sinais de embriaguez e foi preso. 

Uma dona de casa de 59 anos morreu em um acidente provocado por um racha na Rodovia Mogi-Dutra, no último sábado (26), em Mogi das Cruzes. 

Segundo a polícia, o teste do bafômetro indicou que um motorista suspeito de participar do racha estava embriagado. Ele foi preso. 

Elisabete Rodrigues Nunes de Melo estava dentro de um carro que não participava da corrida, mas foi atingido por um veículo envolvido na disputa. 

O carro em que a dona de casa estava capotou com a intensidade do choque. A mulher morreu no local do acidente. 

De acordo com o boletim de ocorrência, uma testemunha contou que dois veículos praticaram um racha. Ainda segundo os relatos à polícia, um operador de máquina de 35 anos disputava corrida com outro motorista. 

Para a polícia, o operador contou que voltava do litoral, quando foi ultrapassado por outro veículo. 

Ainda segundo a sua versão, ele se assustou e, por reflexo, desviou para a faixa da esquerda. 

Neste momento ele bateu contra um carro que, por sua vez, bateu na traseira de um terceiro veículo, onde estavam cinco pessoas. 

Segundo a polícia, o operador de máquinas tinha sinais de embriaguez, como fala pastosa, odor de álcool e andava cambaleando. 

Ainda de acordo com a polícia, ele confessou que havia ingerido duas latas de cerveja e concordou em fazer o teste do bafômetro. 

O resultado do exame deu positivo para embriaguez. Além da polícia, o Corpo de Bombeiros foi chamado para o socorro das vítimas. De acordo com a polícia, dois adolescentes, de 15 e 17 anos, além de um homem de 59 anos, foram levados para o Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes. 

Os quatro estavam no mesmo carro que Elisabete.Está sendo apurado o estado de saúde das vítimas. 

O motorista embriagado vai responder por homicídio culposo e lesão corporal na direção de veículo automotor. Como a pena para os crimes ultrapassa os quatro anos de prisão, não foi oferecida a fiança.

Fonte Site G1