No último sábado, uma mulher de 36 anos morreu após uma queda durante uma atividade de rapel na Pedra do Elefante, um ponto turístico bastante conhecido em Andradas, no Sul de Minas. Ela era funcionária pública e fazia a descida com um grupo de duas outras pessoas, todos experientes e vindos de São Paulo.
Durante a descida, aproximadamente a 93 metros da base, ela sofreu uma queda que a fez se chocar contra o paredão rochoso e a vegetação ao redor. Infelizmente, ela não resistiu aos ferimentos e foi encontrada já sem vida pelos demais integrantes do grupo.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 17h20 e percorreu cerca de 6 quilômetros por trilhas na mata fechada até chegar ao local. A equipe de resgate conseguiu localizar o corpo e o levou até um ponto de apoio, onde uma funerária aguardava para fazer a remoção ao Instituto Médico Legal (IML) de Poços de Caldas.
A Pedra do Elefante é uma formação rochosa que atinge cerca de 1.460 metros de altitude e tem o formato que lembra um elefante deitado, oferecendo uma vista panorâmica da cidade e da Serra da Mantiqueira. O local é bastante frequentado por praticantes de esportes radicais como rapel, escalada, montanhismo e trilhas. No entanto, o acesso ao topo é feito por trilhas íngremes e desafiadoras, o que aumenta os riscos de acidentes.
Segundo o tenente Arruda, do Corpo de Bombeiros, o local exige atenção redobrada de quem pratica atividades radicais, pois o terreno é bastante acidentado e perigoso. Ele reforçou a importância de nunca subestimar os riscos, de usar equipamentos de segurança certificados, de praticar com pessoas experientes e de estar sempre acompanhado. Além disso, em caso de emergência, é fundamental acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros pelo número 193.
As causas do acidente estão sendo investigadas pela Polícia Civil, que busca entender exatamente o que aconteceu. Essa tragédia reforça a necessidade de muita atenção e responsabilidade ao praticar esportes de aventura em locais como a Pedra do Elefante.