Questionado sobre quantos municípios da região já haviam conseguido a viabilização técnica para a instalação desses leitos, o secretário afirmou que "grande parte dos leitos já foi efetivada, e outros estão avançando".
Vinholi disse ainda que dialogou com o prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi, na noite de domingo (21), sobre a viabilização dos leitos na região. Ele foi questionado se foi discutido algo sobre hospital de campanha no Alto Tietê e se isso está dentro do planejamento do Estado junto da região.
"Nós pactuamos, no início do mês, esses recursos para que os municípios colocassem os leitos em pé. Estamos seguindo nessa linha. Em paralelo, todos aqueles leitos possíveis, nos hospitais do estado e em outros aparelhos, como o Arnaldo Pezzuti, o Luzia de Pinho Melo, o Hospital Regional de Ferraz, tudo isso vem sendo trabalhado, e nós estamos colocando toda a capacidade disponível no aumento de leitos".
"Sobre hospital de campanha, se os municípios tiverem uma possibilidade ainda maior do que foi pactuado para aumentarem os leitos, estamos à disposição para fazer o custeio deles. Mas, na capacidade operacional do Estado, estamos trabalhando com tudo aquilo que é possível já ao longo desse período".
O secretário de Desenvolvimento Regional foi perguntado também sobre como o Estado está lidando com possíveis dificuldades dos municípios de encontrar insumos e equipamentos para a instalação dos leitos.
"Nos equipamentos do Estado, nós fizemos uma programação e estamos ainda com estoques dentro do possível. Estamos acompanhando, primeiro uma luta, sem essa coordenação nacional que deveria ter, para o combate ao coronavírus, passando pela colocação de respiradores. Superamos essa luta. Depois, sobre o custeio de leitos de UTI. O Governo Federal desabilitou três mil leitos no estado de São Paulo, e nós conseguimos avançar com o custeio do estado. E agora, a superação desse período, com oxigênio, remédios para UTI. Tudo isso estamos trabalhando para apoiar os municípios. No que tange aos estoques do Estado, nós ainda temos por um período, mas a cobrança para que o Governo Federal possa organizar essa produção e que a gente possa ter acesso a esses bens".
Fonte G1