Ritmista de escola de samba morre de Covid-19 aos 25 anos em Mogi das Cruzes

O ritmista chegou a óbito no dia 6 de dezembro, uma semana depois de ser internado no Hospital Municipal. O rapaz chegou a procurar atendimento médico por 2 vezes e, e de acordo com a família, o médico disse em uma dessas vezes que os sintomas que ele apresentava eram de nervoso.

A família informou que ele não tinha nenhuma doença crônica, mas estava acima do peso. Goes foi internado no dia 28 de novembro na terceira vez que buscou atendimento e foi entubado dois dias depois.

“Quando chegou ao hospital estava com 80% do pulmão comprometido, uma tomografia feita no hospital apontou. Até entubar ele estava consciente, o médico explicou tudo para ele. Meu último encontrou com ele foi na visita no dia 3 de dezembro, mas já estava entubado”, afirma Nayra irmã do rapaz.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que está apurando junto aos serviços de saúde todos os detalhes do atendimento prestado ao paciente.

“Eu fiz um chá para ele e não adiantou. Levei no posto de saúde do Jardim Universo e disseram que era nervoso. Depois fomos na UPA do Rodeio fizeram um teste de Covid lá, mas não fizeram raio-X ou tomografia e mandaram ele ficar isolado em casa por 14 dias. Mas como não melhorou levei ele no Hospital Municipal.”
Batata, como era mais conhecido, deixou dois filhos: Davi de 4 anos e João 11 meses. “O Davi fala que o pai virou estrelinha e está junto com a avó dele no céu”, conta Nayra. Além de Nayra e dos filhos, o jovem deixou mais uma irmã e três irmãos.

Fonte G1
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