Pela segunda vez Mogi tem saldo negativo no Caged

Pela segunda vez no ano, Mogi das Cruzes fechou postos de trabalho ao longo do mês.

Em agosto, houve 2.946 admissões e 3.015 demissões e a Cidade ficou com resultado negativo em 69.

O outro registro negativo ocorreu em junho, quando o Município terminou com menos 215 pessoas empregadas. Já em julho foram geradas 151 vagas de emprego na Cidade.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O resultado negativo foi reflexo do comportamento da construção civil, que em agosto fechou 101 postos de trabalho.

Logo após aparece a indústria, com menos 67 empregados formais registrados, a agropecuária com 16 negativos e o serviço industrial de utilidade pública com menos 3.

Na contramão ficaram os setores de comércio, com saldo de 87 novos postos de trabalho, seguido por serviços (24), administração pública (4) e extrativa mineral (3).

No acumulado do ano, Mogi aparece com o saldo de 200 vagas de emprego criadas, enquanto no balanço dos últimos 12 meses, este número é de 1,8 mil.

Quando comparados os dados do Alto Tietê, formado por 10 cidades, o resultado fica positivo após dois meses no vermelho. Em junho, o balanço mostrou que entre contratações e desligamentos, 824 postos foram extintos.

No mês seguinte, apesar de num volume menor, a Região fechou outros 122.

A análise por Cidade permite dizer que Arujá figurou no primeiro lugar, com saldo de 271 postos de trabalho criados. Logo atrás aparece Itaquaquecetuba, que marcou 217 novas vagas.

Suzano ficou em terceiro, com 168, e Guararema com 53. Ferraz não perdeu e nem ganhou, pois o número de contratações e demissões empatou em 59.

As cidades que ficaram no vermelho são Santa Isabel, com menos 167 postos, Mogi com 69, Poá 68, Biritiba Mirim 53 e Salesópolis com menos 16.

O Caged mostrou ainda que em todo país houve o registro de 1,353 milhão de contratações e 1,242 milhão de demissões, o que deixou saldo de 110.341 novas vagas em agosto.